quinta-feira, 7 de abril de 2011

Fisioterapeutas e dentistas aderem ao protesto dos médicos em 7 de abril.

 O dia 7 de abril será um dia de caos para as pessoas que utilizam os planos de saúde e buscam atendimento de médico, dentista ou fisioterapeuta. As três categorias estão se juntando, no Paraná, para a paralisação que pede o reajuste dos valores de consultas e procedimentos por parte das operadoras de saúde, em índices de 92% para os médicos e até 200% de reposição de inflação para os fisioterapeutas. Os dentistas reivindicam a adoção de uma tabela própria.
O presidente do Sindicato dos Odontologistas do Paraná (Soepar), Mário Pansini, explicou que não há um valor mínimo, mas a categoria reivindica que as operadoras passem a adotar uma tabela criada pela categoria há um ano e meio, que traz o valor da consulta como base de cálculo de todos os procedimentos atrelados ao atendimento.
De acordo com informações do Conselho Federal de Medicina, cerca de 160 mil profissionais atendem por convênios no País, quase metade do total. No Paraná, a ação regionalizada dos fisioterapeutas, encabeçada pela Associação Paranaens e  das  Empr e sãs Prestadoras de Serviços de Fisioterapia (Apfisio), representa mais de 400 clínicas. Segundo a presidente da Apfisio, Marlene Izibro Vieira, o atendimento por convênio representa 90% dos serviços, Ela informou ainda que se até o dia 6 de abril não conseguirem uma boa negociação, o descredenciamento vai acontecer. “As operadoras é que terão de explicar a seus pacientes por que não há fisioterapeutas para atendê-los”, diz. Os médicos também ameaçam se descredenciar caso não haja solução para o impasse.

Por Rosselane Giordani

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