terça-feira, 7 de agosto de 2012

RNHF-Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuticos



Colegas Fisioterapeutas, muita atenção com o Referencial Nacional de Honorários Fisioterapêuticos (RNHF) para não infringir o artigo Art. 26. do código de ética da profissão. 26. III- Proibe praticar ato que importe em concorrência desleal ou acarrete dano ao desempenho funcional do colega.
No RNHF s valores do referencial de remuneração dos atos fisioterapêuticos estão expressos em CHF (Coeficiente de Honorários Fisioterapêuticos). Cada CHF vale, no mínimo de R$0,30. É só verificar no RNHF o capítulo correspondente ao procedimento fisioterapêutico e multiplicar a quantidade de CHFs por R$ 0,30. Vamos cobrar honorários justos e concorrer de maneira leal com os nossos colegas da categoria.


Vale ressaltar que as operadoras de saúde do país devem: 

1. Acatar e remunerar de forma isonômica a Consulta do Fisioterapeuta;
2. Acatar e remunerar de forma digna baseado nos estudos de custos os atendimentos fisioterapêuticos;
3. Honrar a consulta de paciente que busque o fisioterapeuta como profissional de primeiro contato;
4. Acatar as solicitações de exames de imagem, funcionais e hematológicos emitidas por fisioterapeutas, e
5. Remunerar os exames funcionais previstos no RNHF realizados por fisioterapeutas.



quinta-feira, 2 de junho de 2011

Como prevenir o Mal de Alzheimer?

O mal de Alzheimer é uma doença caracterizada pela degeneração progressiva de parte dos neurônios do sistema nervoso central. É uma doença incurável,que apresenta os seguintes sintomas: perda da memória,irritabilidade,agressividade, falhas na linguagem,alterações de comportamento, e alterações no padrão motor.Por não existir cura, a melhor maneira de não desenvolver o Alzheimer e investir na prevenção. Este texto que segue foi escrito pelo psicólogo  Roberto Goldkorn e trás dicas de como podemos exercitar o nosso encéfalo para evitar que o mesmo venha a sofrer com as alterações degenerativas características do Alzheimer. Muito bom para ser praticado!


"A cada 1 minuto de tristeza perdemos a oportunidade de sermos felizes por 60 segundos. 
Meu pai está com Alzheimer. Logo ele, que durante toda vida se dizia 'o Infalível'. Logo ele, que um dia, ao tentar me ensinar matemática, disse que as minhas orelhas eram tão grandes que batiam no teto. Logo ele que repetiu, ao longo desses 54 anos de convivência, o nome do músculo do pescoço que aprendeu quando tinha treze anos e que nunca mais esqueceu: esternocleidomastóideo. 
O diagnóstico médico ainda não é conclusivo, mas, para mim, basta saber que ele esquece o meu nome, mal anda, toma líquidos de canudinho, não consegue terminar uma frase, nem controla mais suas funções fisiológicas, e tem os famosos delírios paranóicos comuns nas demências tipo Alzheimer.. 
Aliás, fico até mais tranqüilo diante do 'eu não sei ao certo' dos médicos; prefiro isso ao 'estou absolutamente certo de que.....', frase que me dá arrepios. 
E o que fazer... para evitarmos essas drogas? Como? 
Lendo muito, escrevendo, buscando a clareza das idéias, criando novos circuitos neurais que venham a substituir os afetados pela idade e pela vida 'bandida'. 
Meu conselho: é para vocês não serem infalíveis como o meu pobre pai; não cheguem ao topo, nunca, pois dali só há um caminho: descer. Inventem novos desafios, façam palavras cruzadas, forcem a memória, não só com drogas (não nego a sua eficácia, principalmente as nootrópicas), mas correndo atrás dos vazios e lapsos. 
Eu não sossego enquanto não lembro do nome de algum velho conhecido, ou de uma localidade onde estive há trinta anos... Leiam e se empenhem em entender o que está escrito, e aprendam outra língua, mesmo aos sessenta anos. 
Coloquem a palavra FELICIDADE no topo da sua lista de prioridades: 7 de cada 10 doentes nunca ligaram para essas 'bobagens' e viveram vidas 
medíocres e infelizes - muitos nem mesmo tinham consciência disso. 
Mantenha-se interessado no mundo, nas pessoas, no futuro. Invente novas receitas, experimente (não gosta de ir para a cozinha? Hum... 
Preocupante) . Lute, lute sempre, por uma causa, por um ideal, pela felicidade. Parodiando Maiakovski, que disse 'melhor morrer de vodca do que de tédio', eu digo: melhor morrer lutando o bom combate do que ter a personalidade roubada pelo Alzheimer. 
Dicas para escapar do Alzheimer: 
Uma descoberta dentro da Neurociência vem revelar que o cérebro mantém a capacidade extraordinária de crescer e mudar o padrão de suas conexões. 
Os autores desta descoberta, Lawrence Katz e Manning Rubin (2000), revelam que NEURÓBICA, a 'aeróbica dos neurônios', é uma nova forma de exercício cerebral projetada para manter o cérebro ágil e saudável, criando novos e diferentes padrões de atividades dos neurônios em seu cérebro. Cerca de 80% do nosso dia-a-dia é ocupado por rotinas que, apesar de terem a vantagem de reduzir o esforço intelectual, escondem um efeito perverso; limitam o cérebro. 
Para contrariar essa tendência, é necessário praticar exercícios 'cerebrais' que fazem as pessoas pensarem somente no que estão fazendo, concentrando- se na tarefa. O desafio da NEURÓBICA é fazer tudo aquilo que contraria as rotinas, obrigando o cérebro a um trabalho adicional. 

Tente fazer um teste: 
- use o relógio de pulso no braço direito; 
- escove os dentes com a mão contrária da de costume; 
- ande pela casa de trás para frente; (vi na China o pessoal treinando isso num parque); 
- vista-se de olhos fechados; 
- estimule o paladar, coma coisas diferentes; (conheço tanta gente que só quer comer a mesma coisa) 
- veja fotos de cabeça para baixo; 
- veja as horas num espelho; 
- faça um novo caminho para ir ao trabalho. 
A proposta é mudar o comportamento rotineiro! 
Tente, faça alguma coisa diferente com seu outro lado e estimule o seu cérebro. Vale a pena tentar! 

domingo, 22 de maio de 2011

Paraplégico consegue levantar e se mover após tratamento com estímulos elétricos

Um americano que perdeu os movimentos do tronco para baixo após sofrer um acidente de carro agora consegue se levantar, graças a um estímulo elétrico em sua espinha dorsal.

Rob Summers, do Estado de Oregon, disse que ficar de pé sozinho "é uma sensação incrível".
Ele consegue mover voluntariamente seus dedos do pé, quadris, joelhos e tornozelos, além de andar em uma esteira com ajuda de terceiros, segundo pesquisa publicada no periódico especializado The Lancet.

Mas um especialista britânico adverte que o caso não deve ser interpretado como a descoberta da cura para casos de paraplegia.
Eletrodos
Summers foi um bem-sucedido jogador de basquete até 2006, ano em que foi atropelado e teve sua espinha dorsal danificada.
Com isso, sinais enviados pelo seu cérebro, que antes "viajavam" pela espinha dorsal, foram bloqueados, e ele ficou paralisado.
Agora, pesquisadores implantaram 16 eletrodos em sua espinha.
Summers começou a ensaiar diariamente tentativas de se levantar e mover as pernas, enquanto sinais eletrônicos eram enviados para a espinha dorsal.

Em questão de dias, ele conseguiu se levantar sozinho e, depois, obteve controle sobre suas pernas, de forma a dar alguns passos, por curtos períodos de tempo e com o amparo de ajudantes.
Ele recobrou, também, controle sobre funções corporais, como o funcionamento de sua bexiga. "Nenhum de nós acreditou", disse o professor Reggie Edgerton, da Universidade da Califórnia. Para Summers, "foi uma longa jornada, de incontáveis horas de treinamento, que mudaram a minha vida completamente". "Para alguém que, durante quatro anos, não pôde mover sequer um dedo, ter a liberdade e a habilidade de levantar sozinho é uma sensação incrível", disse.
Advertências
Há outros quatro pacientes na fila para receberem tratamento semelhante ao de Summers. O estudo prova que o estímulo elétrico pode ter sucesso, mas, para o professor Geoffrey Raisman, do Instituto de Neurologia da universidade britânica UCL, ainda que o caso seja de grande interesse, a aplicação desse tipo de tratamento no futuro "não pode ser julgada com base em apenas um paciente".
"Do ponto de vista das pessoas que sofreram lesões na espinha dorsal, futuros testes do procedimento podem criar mais uma abordagem de obter benefícios. Não se trata da cura."
A médica Melissa Andrews, do Centro de Recuperação Cerebral, de Cambridge, "as pessoas devem ler (o estudo) e saber que a possibilidade existe, mas pode não chegar amanhã. É o mais perto (da cura a paralisias) que já chegamos, e a melhor esperança no momento".
Para Summers, sua história é uma "mensagem de esperança para pessoas paralíticas quanto à (possibilidade) de andar novamente. É uma grande possibilidade".
UOL-Ciência e Saúde.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A prática de exercícios diminui o risco de doenças.

Tem gente que não faz exercícios porque acha que pode motivar problemas para o corpo, como traumatismos e entorses, por exemplo. Entretanto, é preciso lembrar que a falta de atividade física é a segunda condição que mais leva as pessoas à morte por fatores previsíveis, perdendo apenas para o tabagismo (fumo).

E por que isso acontece?

Um estilo de vida sedentário está associado a 28% das mortes por doenças crônicas. A atual recomendação emitida pelo Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos (CDC) é que adultos jovens e mais velhos passem a realizar 150 minutos de atividades físicas aeróbicas de moderada intensidade semanalmente, o equivalente a uma caminhada rápida ou 75 minutos de exercícios aeróbicos com alta intensidade (como cooper ou corrida). Sendo possível também fazer um mix destas atividades, mas atingindo o tempo recomendado por semana.
Pacientes que passam a exercer atividades físicas de moderadas a intensas de forma regular têm menor risco de infarto do coração, câncer de cólon, cânceres de órgãos do sistema reprodutor feminino, derrames, hipertensão, hiperlipidemia, diabetes tipo 2, doenças diverticulares e osteoporose. Evidências atuais demonstram que realizar exercícios físicos moderados por 30 minutos levam às prevenções primárias e secundárias de doenças coronarianas.

Exercícios com pesos, principalmente, os de resistência e atividades com impacto aumentam os minerais nos ossos e retardam o desenvolvimento da osteoporose em mulheres, diminuindo inclusive o risco de quedas de idosos. E não apenas para prevenção: os exercícios físicos também trazem benefícios aos pacientes com doenças crônicas. Homens e mulheres com osteoartrites de um ou ambos os joelhos se beneficiam com um programa de caminhada supervisionada, com melhora do status funcional, diminuição de dores e diminuição do uso de medicações. Além disso, as atividades físicas também combatem a depressão e a ansiedade, facilitando a adaptação ao estresse, melhorando a qualidade do sono, o humor e a autoestima.  
Vale ressaltar que pessoas que relataram um tempo maior de atividades de lazer e atividade física estão menos propensos a aumentar o peso. Em contraponto, indivíduos que estão com sobrepeso menos comumente permanecem ativos e com atividades físicas regulares. Nestes casos, pode ser necessário pelo menos 60 minutos de atividades físicas diárias de moderada intensidade para maximizar a perda de peso e evitar o efeito sanfona.

Para facilitar, as atividades podem ser incorporadas na rotina diária, como exemplo, utilizar escada em vez de elevador, andar a pé ou de bicicleta em vez de dirigir, parar longe da entrada dos lugares ou ainda caminhar depois do almoço.

É importante citar que o excesso de atividades físicas pode, sim, facilitar a ocorrência de lesões musculoesqueléticas. Por isso, faça sempre aquecimentos de cinco a dez minutos e alongamentos adequados, aumentando gradativamente as atividades físicas, em vez de aumentar subitamente a intensidade dos exercícios.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Natália Costa - Mais saúde: Dengue é um dos principais problemas de saúde públ...

Natália Costa - Mais saúde: Dengue é um dos principais problemas de saúde públ...: "A revista inglesa The Lancet, uma das mais importantes publicações da área médica em todo o mundo, lançou hoje (9) edição especial sobre a s..."

Dengue é um dos principais problemas de saúde pública no Brasil, segundo revista inglesa

A revista inglesa The Lancet, uma das mais importantes publicações da área médica em todo o mundo, lançou hoje (9) edição especial sobre a saúde dos brasileiros. O trabalho de dois anos resultou em seis artigos sobre os progressos, fracassos e desafios do Brasil.
A dengue aparece como um dos maiores problemas de saúde pública do país. Na última década, foram registrados cerca de 3,5 milhões de casos – entre eles, 12 mil da forma grave da doença (hemorrágica) - e 900 mortes. Para os especialistas, os esforços devem ter como prioridade o surgimento de vacinas contra a doença.
A revista constata também que o Brasil precisa reduzir a taxa de mortalidade por acidentes de trânsito e violência. Os homicídios e as lesões causadas pelo trânsito somam mais de 60% das mortes por causas externas, conforme a publicação.
No lançamento da revista, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, defendeu um pacto para reduzir as mortes no trânsito. Para tanto, propõe o estabelecimento de metas para que sejam cumpridas por estados e municípios. Ele defende ainda que os administradores públicos que alcançarem os objetivos sejam premiados.
Na categoria dos sucessos, o periódico aponta o programa de distribuição dos antirretrovirais, a adoção de leis e medidas para inibir o fumo, queda nas taxas da mortalidade infantil e de desnutrição e o combate à pobreza.
Para a revista, os desafios são reduzir as disparidades econômicas e sociais e fazer ajustes na gestão da rede pública. “A administração de um sistema de saúde pública complexo e descentralizado, em que um grande parte dos serviços é contratada para o setor privado, juntamento com muitos provedores de seguros privados, inevitavelmente causa conflito e contradição”, diz o último artigo da Lancet.
Apesar dos vários desafios e problemas a resolver, a editora da revista, Sabine Kleinert, disse que o Brasil despertou interesse por implantar um sistema universal de saúde e ter conseguido avançar em algumas áreas em curto período de tempo. “Vários países devem saber como funciona o sistema brasileiro e seguir o exemplo.”
A série foi elaborada por 29 especialistas em saúde pública do Brasil, dos Estados Unidos e da Inglaterra.


Por
Carolina Pimentel
Repórter da Agência Brasil
Em Brasília

domingo, 24 de abril de 2011

Um trabalho promovido pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) em parceria com pesquisadores da Universidade Federal de Sergipe constatou que o uso de mochilas pode prejudicar a postura de crianças, principalmente entre os menores

O estudo feito com estudantes entre 9 e 12 anos, que carregavam mochilas, concluiu que 77,5% se queixaram de dor nas costas e 30% já apresentavam variações posturais importantes.
Luiz Carlos Lopes, pesquisador envolvido no estudo, explica que cerca de 80% dos estudantes transportavam a mochila de forma correta. “O problema estava no peso excessivo do acessório, superior aos 10% do peso da própria criança.”
O estudo avaliou a massa corporal (kg), estatura dos alunos (cm), presença de alterações posturais, quantidade de carga transportada (kg), modelos e modos de transporte das mochilas. “Setenta por cento das mochilas estavam acima do peso recomendado”, lembra Lopes.
Especialistas fazem alerta
De acordo com Lopes, os cuidados básicos para o uso adequado da mochila devem incluir os seguintes itens:
a. A criança não pode carregar na mochila mais do que 10% de seu peso;
b. Nunca carregá-la com apenas uma das tiras passada pelos ombros, pois isso pode provocar escoliose;
c. As tiras devem ser tensionadas para que a mochila fique bem junta ao corpo, e 5 centímetros acima da linha da cintura.
“O problema da mochila tem várias facetas, pois falta regulamentação sobre o assunto e os estudantes acabam carregando diariamente livros e cadernos em excesso para acompanhar as aulas”, enfatiza Osvandré Lech, presidente da SBOT.
Lech defende ampla discussão do tema, pois tanto é necessário que os pais verifiquem se o peso que a criança carrega não é excessivo, como é preciso pensar em soluções alternativas. O armário para deixar os livros na escola – comum em países como os EUA – é uma delas, ou a maleta com rodinhas, para ser puxada e não carregada. E até as editoras precisam pensar em soluções.
“Na França, por exemplo, a gramatura das folhas dos livros é menor para as publicações escolares”, diz Lech, indicando que isso diminuiria o peso carregado pelas crianças e consequentemente os problemas acarretados pelo hábito.
-
com informações da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT)